quinta-feira, 30 de maio de 2013
Mensagens
Professor (a)
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Não me ensine nada que eu possa descobrir.
Provoque minha curiosidade.
Não me dê apenas respostas. Derrame minhas ideias e me dê somente pistas de como ordená-las.
Não me mostre exemplos. Antes me encoraje a ser exemplo vivo de tudo o que posso aprender.
Construa comigo o conhecimento. Sejamos juntos inventores, descobridores, navegantes e piratas de nossa aprendizagem.
Não fale apenas de um passado distante ou de um futuro imprescindível. Esteja comigo hoje alternando as sensações de quem ensina e de quem aprende."
Ivana M. Pontes
Não me dê apenas respostas. Derrame minhas ideias e me dê somente pistas de como ordená-las.
Não me mostre exemplos. Antes me encoraje a ser exemplo vivo de tudo o que posso aprender.
Construa comigo o conhecimento. Sejamos juntos inventores, descobridores, navegantes e piratas de nossa aprendizagem.
Não fale apenas de um passado distante ou de um futuro imprescindível. Esteja comigo hoje alternando as sensações de quem ensina e de quem aprende."
Ivana M. Pontes
Mensagens para
Professores
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DECÁLOGO PEDAGÓGICO
·
Como todo ofício, a docência requer cuidados e
habilidades específicas. Logo, para que a aula transcorra com sucesso e
tranquilidade, indicamos um decálogo pedagógico, com 10 instruções básicas.
Siga essas instruções e colha os frutos de seu trabalho!
1- Contextualize
suas aulas.
Traga as lições para o contexto de seus alunos, faça com que cada
tema seja
abordado de modo significativo, real e prático.
2- Pesquise o tema de sua lição em outros meios.
Faça uso de jornais, revistas diversas, artigos, livros de
pesquisa, Internet, etc.
Isso dará subsídios para que suas aulas não sejam cansativas ou
superficiais.
Procure explorar o que cada aluno tem de melhor e utilizar isso
para o progresso
do trabalho educativo. Todos os alunos têm algo de interessante e
especial a
oferecer.
4- Dinamize suas aulas.
Aulas monótonas e rotineiras só atrapalham a aprendizagem. Ative
suas aulas
com procedimentos diferentes. Mude o lugar da aula, cante novas
canções,
estabeleça dinâmicas de grupo e tudo mais que trouxer renovação e
mobilização
para a turma.
5- Envolva seus alunos.
·
Não há como o aluno aprender se ele não estiver envolvido com o que será
estudado. Mostre para sua classe que os temas abordados têm real importância e
valia. Valorize cada tópico e relacione-os com os interesses de sua classe (que
é claro, podem ser diferentes dos seus).
Sarau
SARAU
PROJETO
"ESCUTA E ORALIZAÇÃO DE POESIAS"
Objetivos
- Brincar com a sonoridade das palavras.
- Ampliar o repertório literário.
- Construir maior conhecimento sobre o gênero literário (poesias).
- Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentos que o texto quer transmitir
- Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção como maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade.
- Aprender a expressar-se num grupo.
- Conhecer a prática social de um sarau (e tudo que a envolve) em que as pessoas se reúnem para apreciar e declamar poesias, além de interagir com um público ouvinte.
Conteúdos- Escuta e producao oral.
- Leitura.
Anos
1º e 2º anos.
Tempo estimado Quatro meses.
Material necessário Livros variados de poesias de autores como Cecília Meireles, Cora Coralina, Elias José, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Sérgio Caparelli, Mário Quintana, entre outros.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)Apoio para livros ou prancha de apoio para cadeira de rodas. Eles podem ser solicitados aos serviços de saúde, organizações e entidades ou serem confeccionados por você. Lembre-se de solicitar à família do aluno orientações gerais para uso de recursos funcionais.
Desenvolvimento 1ª etapa
Acomode os alunos em roda, escolha poesias e leia para a turma. Expresse os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Organize todos os alunos sentados no chão e posicione o cadeirante junto à parede, usando apoio próprio, se necessário, para mantê-lo confortável e na mesma altura dos colegas.
2ª etapa
Sugira que pesquisem com os pais ou familiares se gostam e conhecem de cor alguma poesia. Crie um mural de poesias a partir destas contribuições e de visitas à biblioteca.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores) Posicione o mural na altura da cadeira de rodas. Oriente outros profissionais da escola a facilitar a acessibilidade em todos os aspectos do espaço físico.
3ª etapa
Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo.
4ª etapa
Proponha ao grupo a idéia de organizar um sarau (apresentação) de poesias. Cada um deve memorizar uma poesia (empreste o livro ou o texto para que possam levar para casa e tenha auxílio de um adulto para decorar). Mesmo que não saiba ler convencionamente, a criança pode estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor.
5ª etapa
Promova situações de escrita a partir de algumas poesias. Por exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, recortar e ordenar versos para formar a poesia, ou, ao contrário, palavras para formar o verso, escrita espontânea de títulos e exploração de rimas (terminação igual das palavras). Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente no como escrever. A tarefaé facilitada, no caso das poesias, pelas rimas e repetições das palavras. Você poderá também promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, ou o título com o nome do autor, ou alguma ilustração relacionada ao título, sempre a partir de poesias já memorizadas pela garotada.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Adeque as atividades gráficas usando recursos próprios, como um teclado de computador adptado. Também é possível substituir o papel por materiais mais grossos para facilitar o manuseio.
6ª etapa
Promova a produção de um folder para ser distribuído no dia do sarau. Você poderá propor a escrita das poesias em duplas. Neste caso, as crianças com hipóteses mais avançadas podem ser as responsáveis pela escrita e as demais responsáveis por ditar o texto a ser escrito. É importante prever situações de revisão da escrita (para que as crianças possam avançar em suas produções) e porque o folder precisará estar com a escrita convencional uma vez que será distribuído ao público.
7ª etapa
Grave ou filme as declamações em sala e promova tematizações.
8ª etapa
Apresente a gravação. As crianças devem fazem uma autoavaliação quanto à entonação e expressão de voz, à fluência, ao ritmo e à dicção, além de buscar estratégias para aperfeiçoar a apresentação.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores) Quando o aluno tiver alteração na motricidade oral e sua expressão não atender a esses quesitos, incentive a participação dele com expressões corporais ou então reduza o tamanho do texto, propondo um verso em coro ou algumas palavras de uma estrofe em evidência,numa parceria com colegas ou com você.
Produto final
Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores, pais e familiares (que façam a inscrição com antecedência) e folder que contenha as poesias escritas.
Avaliação Ao final do projeto espera-se que as crianças sejam capazes de reconhecer características do texto poético (divisão em versos e estrofes e rimas, por exemplo), se expressarem e se apresentarem em público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia apresentada.
Consultoria: Denise Maria Milan Tonello
Orientadora Pedagógica e Educacional da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental I
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/poesia-426202.shtml
- Brincar com a sonoridade das palavras.
- Ampliar o repertório literário.
- Construir maior conhecimento sobre o gênero literário (poesias).
- Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentos que o texto quer transmitir
- Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção como maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade.
- Aprender a expressar-se num grupo.
- Conhecer a prática social de um sarau (e tudo que a envolve) em que as pessoas se reúnem para apreciar e declamar poesias, além de interagir com um público ouvinte.
Conteúdos- Escuta e producao oral.
- Leitura.
Anos
1º e 2º anos.
Tempo estimado Quatro meses.
Material necessário Livros variados de poesias de autores como Cecília Meireles, Cora Coralina, Elias José, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Sérgio Caparelli, Mário Quintana, entre outros.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)Apoio para livros ou prancha de apoio para cadeira de rodas. Eles podem ser solicitados aos serviços de saúde, organizações e entidades ou serem confeccionados por você. Lembre-se de solicitar à família do aluno orientações gerais para uso de recursos funcionais.
Desenvolvimento 1ª etapa
Acomode os alunos em roda, escolha poesias e leia para a turma. Expresse os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Organize todos os alunos sentados no chão e posicione o cadeirante junto à parede, usando apoio próprio, se necessário, para mantê-lo confortável e na mesma altura dos colegas.
2ª etapa
Sugira que pesquisem com os pais ou familiares se gostam e conhecem de cor alguma poesia. Crie um mural de poesias a partir destas contribuições e de visitas à biblioteca.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores) Posicione o mural na altura da cadeira de rodas. Oriente outros profissionais da escola a facilitar a acessibilidade em todos os aspectos do espaço físico.
3ª etapa
Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo.
4ª etapa
Proponha ao grupo a idéia de organizar um sarau (apresentação) de poesias. Cada um deve memorizar uma poesia (empreste o livro ou o texto para que possam levar para casa e tenha auxílio de um adulto para decorar). Mesmo que não saiba ler convencionamente, a criança pode estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor.
5ª etapa
Promova situações de escrita a partir de algumas poesias. Por exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, recortar e ordenar versos para formar a poesia, ou, ao contrário, palavras para formar o verso, escrita espontânea de títulos e exploração de rimas (terminação igual das palavras). Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente no como escrever. A tarefaé facilitada, no caso das poesias, pelas rimas e repetições das palavras. Você poderá também promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, ou o título com o nome do autor, ou alguma ilustração relacionada ao título, sempre a partir de poesias já memorizadas pela garotada.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores)
Adeque as atividades gráficas usando recursos próprios, como um teclado de computador adptado. Também é possível substituir o papel por materiais mais grossos para facilitar o manuseio.
6ª etapa
Promova a produção de um folder para ser distribuído no dia do sarau. Você poderá propor a escrita das poesias em duplas. Neste caso, as crianças com hipóteses mais avançadas podem ser as responsáveis pela escrita e as demais responsáveis por ditar o texto a ser escrito. É importante prever situações de revisão da escrita (para que as crianças possam avançar em suas produções) e porque o folder precisará estar com a escrita convencional uma vez que será distribuído ao público.
7ª etapa
Grave ou filme as declamações em sala e promova tematizações.
8ª etapa
Apresente a gravação. As crianças devem fazem uma autoavaliação quanto à entonação e expressão de voz, à fluência, ao ritmo e à dicção, além de buscar estratégias para aperfeiçoar a apresentação.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores) Quando o aluno tiver alteração na motricidade oral e sua expressão não atender a esses quesitos, incentive a participação dele com expressões corporais ou então reduza o tamanho do texto, propondo um verso em coro ou algumas palavras de uma estrofe em evidência,numa parceria com colegas ou com você.
Produto final
Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores, pais e familiares (que façam a inscrição com antecedência) e folder que contenha as poesias escritas.
Avaliação Ao final do projeto espera-se que as crianças sejam capazes de reconhecer características do texto poético (divisão em versos e estrofes e rimas, por exemplo), se expressarem e se apresentarem em público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia apresentada.
Consultoria: Denise Maria Milan Tonello
Orientadora Pedagógica e Educacional da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental I
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/poesia-426202.shtml
Feira de Ciêcias
FEIRA DE
CIÊNCIAS + DICAS
FEIRA DE CIÊNCIAS
Com certeza saber a teoria sobre uma
matéria escolar, pesquisar em livros ou sites e estudar muito é importante
entender os conteúdos, mas quando partimos para experimentar, na prática como
as coisas funcionam, aí sim fica muito mais fácil para realmente aprender um
matéria escolar.
Assim, experimentar e aprender estão
intimamente ligados. Percebendo essa ligação,
no início do séc. XX professores do ensino básico de algumas escolas dos
Estados Unidos propuseram a seus alunos que desenvolvessem projetos científicos
para demonstrar determinados fenômenos para seus colegas de classe. A ideia deu
certo e esses professores perceberam que com essa estratégia os alunos
aprendiam de forma muito mais eficaz e prazerosa.
A partir daí estava “dada a largada”
para as Feiras Científicas ou Feiras de Ciências que conhecemos hoje e que
fazem parte do calendário de muitas escolas pelo mundo todo.
Organizando uma Feira de Ciências
Para organizar uma Feira de Ciências é
fundamental ter senso de equipe, organização, empenho e muita disposição!
Os professores e a coordenação da
escola devem ser os responsáveis pela organização desse evento, mas é claro que
a ajuda dos alunos é muito importante.
Aos professores e coordenadores cabe
a tarefa de prever o evento no calendário escolar, orientar os alunos para
o desenvolvimento dos projetos, criar normas para o funcionamento da feira,
cuidar da segurança da feira em geral e de cada experimento especificamente,
além de orientar a divulgação e montagem.
Para os alunos fica a tarefa mais
goStosa e desafiadora: desenvolver projetos inovadores a partir de conteúdos já
estudados em sala de aula. É necessário ser criativo e ter espírito de
cientista, pois mesmo para experimentos simples, seguimos os passos de um
cientista, ou seja: observamos, formulamos hipóteses e criamos o experimento em
si para verificar a veracidade dessas hipóteses.
Seguem algumas dicas importantes para
sua participação ser nota 10:
ü Tema: para escolha do tema você deve
penar em algo desafiador, que instigue sua curiosidade para aprender mais, mas
também não exagere, pois não adianta escolher um tema que esteja fora de seu
alcance de pesquisa. Lembre-se de que alguns fenômenos demoram anos para serem
desvendados por cientistas e, portanto você não conseguirá pesquisar em pouco
tempo;
ü Método científico: além de aprender
mais sobre um determinado assunto, o desenvolvimento do experimento deve ajudar
a percorrer os passos do método científico, ou seja - observar, especular,
formular hipóteses, experimentar, deduzir e chegar a conclusões;
ü Materiais: não esqueça de fazer uma
lista de materiais que deverão ser utilizados no experimento, isso evitará que
passe por apuros nos dias de apresentação;
ü Tempo: organize bem o tempo que
dispensará para esse trabalho sem deixar de lado as outras atividades
escolares.
ü Continuidade: escolha um tema que
poderá ter continuidade nos anos seguintes, à medida que você vai se
aprofundando no conteúdo.
ü Anotações: à medida que você vai
desenvolvendo suas habilidades científicas, surgirão ideias a todo momento,
quando você mesmo imaginar, andando de bicicleta, passeando no shopping, etc.,
assim, tenha sempre em mãos uma caderneta de anotações para não deixar nada
escapar!
Tudo pode começar em um laboratório...
Um laboratório de Ciências é um
ambiente da escola com materiais e organização especifica que viabiliza a
realização de experimentos científicos. É um espaço educativo que faz a ligação
entre a teoria e a pratica dos conteúdos escolares.
Nos laboratórios há materiais e
equipamentos específicos para cada experimento. Conheça esses
equipamentos clicando aqui
Desenvolver pesquisas nos laboratórios
de Ciências pode ser o começo para a vida científica.
Curiosidades
Veja algumas invenções interessantes:
Bicicleta portátil
A criação do inglês Clive Sinclair, a "A-Bike", é dobrável. Ela pesa cerca de 5 quilos e meio e pode ser guardada em uma sacola com menos de 0,03 metros cúbicos.
A criação do inglês Clive Sinclair, a "A-Bike", é dobrável. Ela pesa cerca de 5 quilos e meio e pode ser guardada em uma sacola com menos de 0,03 metros cúbicos.
Cadeira de papelão
É toda feita de papelão e pesa 900 gramas. Mas suporta até 450 quilos em cima dela.
É toda feita de papelão e pesa 900 gramas. Mas suporta até 450 quilos em cima dela.
Carteira antirroubo.
Invenção australiana. Feita de aço inoxidável, ela é dotada de dispositivos especiais que destroem seu conteúdo. Ao ser aberta por alguém que desconhece a senha, a carteira libera uma tinta azul que mancha tudo o que há em seu interior e, ao mesmo tempo, apaga as fitas magnéticas dos cartões.
(fonte: Guia dos Curiosos)
Invenção australiana. Feita de aço inoxidável, ela é dotada de dispositivos especiais que destroem seu conteúdo. Ao ser aberta por alguém que desconhece a senha, a carteira libera uma tinta azul que mancha tudo o que há em seu interior e, ao mesmo tempo, apaga as fitas magnéticas dos cartões.
(fonte: Guia dos Curiosos)
Feiras de Ciências
FEIRA DE
CIÊNCIAS - Passo a Passo
Passo a passo, a feira vira um sucesso
Já no Ensino Fundamental, todos podem
desenvolver e exibir experimentos inspirados em problemas reais
Paulo
Araújo - Leia e Compartilhe o Texto na íntegra em
As feiras de Ciências evoluíram.
Nos últimos cinco anos, os professores inovaram a forma de planejar o evento e,
consequentemente, de os alunos produzirem e transmitirem o conhecimento. As
mostras agora são organizadas com propósitos didáticos. "Os estudantes
passaram a utilizar o método científico para desenvolver seus inventos e não
ficam mais atrás de uma maquete, só repetindo informações tiradas do livro
didático", explica Roseli de Deus Lopes, vice-presidente da Estação
Ciência da Universidade de São Paulo (USP).
"O desafio que se apresenta é
ampliar esse foco para as séries iniciais do Ensino Fundamental", diz a
professora. A tarefa exige planejamento. Primeiro, é necessário tornar a
Ciência algo rico e instigante para todos. Os temas a ser explorados não vão
trazer avanços significativos para a área — nem é esse o propósito.
Os trabalhos podem ser
simples, desde que sejam criativos e façam sentido para a garotada e a
comunidade.
Por fim, é necessário que a turma saiba
quais são as etapas de uma pesquisa e a importância de registrar todas as
descobertas. Roseli defende essa concepção com a experiência de quem se dedica
há quatro anos à organização da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia
(Febrace). No evento, são apresentados os melhores projetos de 8ª série e
Ensino Médio, exibidos originalmente em 200 escolas públicas e particulares de
22 estados. No mês passado, nove trabalhos selecionados durante a última
Febrace representaram o Brasil no maior encontro de Ciências e Engenharia do
mundo, realizado em Indianápolis, nos Estados Unidos (leia o quadro).
As produções de sua escola também podem chegar lá. Para isso, é importante cumprir as cinco etapas a seguir. Elas são baseadas na prática de professores da rede pública e privada de Ensino Fundamental e nas indicações de especialistas no tema.
As produções de sua escola também podem chegar lá. Para isso, é importante cumprir as cinco etapas a seguir. Elas são baseadas na prática de professores da rede pública e privada de Ensino Fundamental e nas indicações de especialistas no tema.
Participar da feira
de Ciências...
• Desperta o gosto pela pesquisa.
• Inspira trabalhos em grupo.
• Incentiva a busca de soluções para problemas reais.
• Favorece a sistematização do conhecimento.
• Para um evento de primeira
• Faça parcerias com empresas e lojas da sua cidade. Não é demérito informar que elas ajudaram financeiramente.
• Promova um concurso na escola para a criação de cartazes e logomarcas para divulgar a feira.
• Convide a imprensa local para cobrir o evento.
• Guarde com cuidado todos os objetos. Eles podem voltar a ser exibidos em outras ocasiões.
1. Despertar o gosto pela Ciência
Envolver os pequenos no mundo da Ciência
logo cedo e de forma prazerosa é o primeiro passo para organizar uma boa mostra
Para estimular o interesse pela
disciplina, não é necessário ter um laboratório sofisticado. "Basta
promover uma visita a um museu ou a um planetário para que o festival de
perguntas sobre determinado tema não tenha mais fim. Esse já é um ótimo
incentivo", sugere Domingues..
2. Ensinar as etapas do método
científico
Para que o evento leve realmente à
produção de Ciência, a garotada precisa aprender a aplicar o método científico
— à medida que o projeto se desenvolve. "É da necessidade de encontrar
soluções para problemas da vida diária que nascem o conhecimento e as atrações
de uma feira", explica Rosenilda Vilar, professora da EE Ministro Jarbas
Passarinho e do Colégio Anglo Líder, ambos em Camaragibe, região metropolitana
do Recife.
3. Apontar o valor de registrar as
descobertas
"Não existe Ciência sem
registro", ressalta Roseli Lopes, da USP. Por isso, é preciso colocar no
papel as etapas realizadas — com a ajuda do professor de Língua Portuguesa. O
texto não precisa ser acadêmico, com notas de rodapé. Mas deve ser claro e
detalhado.
O hábito de anotar o passo-a-passo foi
incorporado pelas classes de Rosenilda. Um grupo da escola Ministro Jarbas
Passarinho estudou como a globalização alterou o artesanato de Caruaru, no
agreste pernambucano. Na cidade de mestre Vitalino (1909-1963), famoso por seus
bonecos de argila pintados a mão, a equipe entrevistou o filho do artista. Os
dados passados por ele e os pesquisados foram usados para comparar a versão
artesanal e a industrial dos bonecos, compondo o registro.
4. Preparar a turma para a exposição
do trabalho
Nos dias da mostra, o conhecimento
sistematizado durante a pesquisa deve ser apresentado aos visitantes por meio
da fala e de cartazes, folhetos, maquetes e engenhocas. É importante não
repetir oralmente informações escritas e procurar sempre interagir com as
pessoas. "Principalmente os mais tímidos devem ser incentivados a falar em
público", aconselha Elenice Lobo, coordenadora pedagógica do Santo
Américo.
5. Organizar a infra-estrutura
São necessários pelos menos quatro
meses para organizar uma boa feira. "Esse período é suficiente para
analisar as sugestões de temas apresentadas pela garotada, realizar pesquisas, visitar
museus e universidades e montar o evento", afirma Maria Edite Costa Leite,
coordenadora do Setor Educativo do Espaço Ciência, em Olinda.
O sucesso não depende de estrutura
luxuosa. "Se a escola não tem dinheiro para alugar estandes, expõe os
trabalhos nas carteiras", sugere. Há várias formas de planejar o espaço,
sempre de acordo com a arquitetura do local. Uma opção é exibir tudo no pátio
ou dividir as experiências nas salas e nos laboratórios. O tempo ideal é de
dois a três dias. No final, todos podem votar nos melhores projetos e
inscrevê-los nas feiras regionais e nacionais espalhadas pelo Brasil. O sucesso
das invenções verde-amarelas tem sido uma constante lá fora nos últimos anos.
BIBLIOGRAFIA
Primeiros Passos na Construção do Saber Científico, Rosenilda Vilar, 74 págs., Ed. do Auto
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